Tédio, o Urso 2010 Tédio, o Urso.

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Dead Children

Pessoas mortas, vocês sabem como eu me sinto.
Crianças mudas, vocês sabem como eu me sinto.
Pessoas insanas, vocês sabem como eu me sinto.
Hoje é um novo dia, mas ainda chove. Chove, os raios queimam minhas entranhas e os trovões estremessem todo o meu corpo. Acho que não tem mais jeito, eu virei uma catástrofe.
Eu me sinto cansada demais, mas não sinto mais sono algum.
Minha mente conversa comigo a todo tempo, mas eu não entendo nada do que ela diz.
Tento achar qualquer explicação lógica para meus gritos mudos, mas não há mais sentimentos, apenas barulhos e tempestades. Com certeza não estou mais em meu estado mais lúcido, já cruzei essa linha às pressas.
Às vezes sinto vontade de dormir eternamente. Sinto-me correndo, correndo, correndo e chegando ao mesmo lugar.
Mas que diabos eu estou fazendo aqui? Eu não pertenço a esse lugar. Eu não pertenço a lugar algum. Todo lugar que vou me sinto deslocada.
Você vê tanta gente a sua volta e se sente completamente sozinho, perdido e sem poder abrir a boca para dizer o que sente. Afinal, quem se importa?
Vi minha motivação me dando tchau, e não pude fazer nada, ela já queria ir embora há muito tempo. Vi minhas esperanças se apagarem e meu coração congelar. Minha cabeça girava e meus olhos transbordavam. Você entra em desespero quando não consegue mais controlar a si mesmo. Tudo pára de fazer sentido e você vira uma desgraçada fria e sem coração, apelando para um caderno, algumas músicas e um bocado de palavras vazias esperando que alguma delas te confortem por um tempo, mostrando-te que você não é a única moribunda de alma no mundo.
Você começa a se prender a qualquer motivo idiota para seguir em frente, se convencendo de que qualquer coisa vale mais a pena do que chorar no canto do banheiro novamente.
Às vezes fico procurando pecados no meu passado. Contando nos dedos para ver quantos pagam meu sofrimento.
Deus, o que eu faço nesse mundo? Eu não entendo por que a minha existência é importante.
Tire-me daqui ou mostre-me um bom motivo para continuar de pé. Algum bom motivo que não seja suficiente apenas para as pessoas ao meu redor, mas para mim também.
O sol não existe mais dentro de mim, e consequentemente se apagou aqui fora também. Não me lembro mais o que é felicidade, nada disso tem mais valor para mim.
Morrerei mais um pouco essa noite.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sociedade Odiada

Você diz que precisa do certo, mas o certo não é bem o quê você quer. Você diz que precisa de mais disciplina, mas a verdade é que você não sabe nem por onde começar. Meu pai me olha torto, e sua mãe não gosta de mim. Sou a má influência dos amigos, a revoltada da familia, e a errada que te fez bem. A princesinha do vestido rasgado, talvez. Revoltados com a sociedade, com as regras, a mente alheia. Com as mudanças forçadas, com a falta de compreensão e a hipocrisia. Não dá pra viver bem em um mundo que te apunhala pelas costas. Estamos 24h. por dia sendo vigiados e nos vigiando para não fechar os olhos e falhar por 1 segundo. Somos a experiência que saiu errado, talvez por pouca dose de alienação. Aqueles que a sociedade tenta chutar para o buraco dos excluídos, dos diferentes, daqueles que possuem alguma opnião própria, e daqueles que não tiveram chances nem de falar por si. Mas quem sabe se você segurar na mão de alguém, você consiga sobreviver um pouco mais. Meu passado me condena e você mal sabe meu sobrenome. Você com certeza chegou ao fundo do poço, pois deu de cara comigo.
Ninguém está aqui pra fazer a coisa certa, e sim algo que nos traga prazer momentâneo, ou alegria, como costumam dizer. Não devemos nos arrepender daquilo que já nos fez sorrir. Sou alérgica a pessoas, mas um espirro ou dois não me proibirão de te conhecer um pouco mais. Podemos não ganhar, mas também não perderemos nada. Ou você se joga na frente do trem, ou o trem te atropela. A derrota é certa, mas se jogar terá mais emoção.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Terras Desconhecidas

Terra vazia, desabitada, morta, seca, maltratada, sem pena, sem chances.
Terra cansada, esquecida, mal amada, julgada, revoltada.
Terra sem pontos turísticos, terra que parou de ser visitada pela desordem causada, pela bagunça feita, pelas pontes arrancadas sem dó, talvez pelo próprio proprietário,por medo de invasões não mrecidas novamente.
Ponha fogo na grande tocha e acene para o navio ao horizonte. Você está perdido e talvez ele te veja.
Você está ai sozinho há muito tempo, talvez não sinta mais as coisas da mesma forma.
O apito do trem soa, mas vc não está pronto para partir ainda, está preso demais às suas raízes para arriscar um futuro incerto em terras desconhecidas.
Você arriscará?
Conforme-se de que sua pequena cidadezinha não é mais a mesma do que já fora. Tão inocente, tão inexperiente, tão intacta como era.
Agora cacos se espalham pelo chão e o vento assobia choros e lamentos das pobres senhoras esperança, felicidade e paciência. Oh vento, você as viu por aí? Talvez estejam vagando por ai procurando um novo coração jovem e amado.
Queria eu voltar ao tempo que o amor não era motivo de choro, e sim de suspiros. Ah, quem me dera.
Olhe para o céu, a lua está majestosa lá em cima, zombando do vazio existente nas pessoas, rindo por ser prometida a cada casal apaixonado. Humanos tolos.
Hoje, se vc quiser, as pequenas estrelinhas brilharão só para vc, elas permanecerão ali mesmo se nada acontecer ao seu favor. Só não as esqueça caso escontre alguem no caminho, elas são carentes e desaparecerão caso se sintam sozinhas.
Lembre-se:sempre há alguem que precise de vc mesmo que vc não precise desse alguem.
Encontre a terra prometida, ouve-se dizer por todo lugar que hoje farão uma grande festa, e talvez vc encontre a senhora esperança lá, e se tiver sorte, até mesmo a senhora felicidade.
Lembre-se, humano tão vulnerável: quando o mundo estiver completamente poluído, vc ainda terá o SEU mundo, é só valorizar a senhora Paciência.